sábado, 12 de abril de 2008

Cuidado...

Oi gente!
Desculpe, mas tenho andado meio sem tempo/ gosto / criatividade para escrever. Acho que tô com "Síndrome da tela em branco", ao mesmo tempo quero escrever de tudo e não escrever nada... Que coisa não?? Talvez por isso vou escrevendo até aparecer um tema que preste na minha cabeça...
Hum.. é acho que ele apareceu, tô meio nostálgica essa semana. Saudade de amigos que estão longe de mim, seja por 1:30h de viagem ou por um dia inteiro dela. Queria que todos pudessem ler que estou com saudades... Mas comecemos pelo começo.
Quando eu era mais nova, mais pavil curto do que era hoje em dia, fiz amizades que muitas se perderam no tempo, mas outras poucas que sobraram me acompanham até hoje. Delas eu aprendi milhares de coisas, especialmente que crianças são os bichos mais terríveis do mundo quando unidos, mas apesar dos pesares respeitamos as diferenças. Cresci um bom pedaço da minha vida com elas e me conhecem só do meu jeito de falar "oi".
Depois dessa fase a qual durou uns 8 anos, o meu antigo colégio fechou; meio que sem rumo resolvi me meter num colégio de freira. "Que diabos eu vou fazer lá?! Deve ter um monte de beatos enrustidos..." pensava, meio triste por deixar para trás uma fase da minha vida: infância (ou pelo menos a cronológica). O primeiro dia de aula de uma dolescente num colégio novo, pesadelo, não? Até que não, estava eu e mais três amigas do colégio na mesma barca. Olhava para aquele povo e não vi ninguém rezando ou discutindo sobre Jesus ou praticando auto-punição, fiquei mais aliviada, embora reticente de estar lá. Passado um tempo fui fazendo umas amizades, coleguismos e também rivais (sejam elas por coicidênias ou diferenças). De todo o montante, carrego comigo amizades dessa época mais amizades masculinas que femininas e paguei a língua que achava que isso era impossível de acontecer.
Não tive tempo de aproveitar muito ao lado deles/delas, passei só 2 anos lá. Vim para Ribeirão Preto no 3º EM. Foi um período de adaptação difícil, por vezes tinha vontade de desistir e voltar para Macapá, mas meu sonho de ser médica era maior; fui "encaixando os chacras" e tocando o barco. Mais uma vez as amizades feitas me ajudavam, sem saber a seguir em frente, foi no terceiro ano que conheci a amizade mais sincera da minha vida e cultivo ela até hoje. Já estava mais adaptada à "Califórnia Brasileira" e no cursinho também fiz amizades mais do que maravilhosas, conselheiras, zueiras e grandes ouvintes, é como eu digo: "é um período muito bom, se não fosse cursinho". Amigas que apesar de estarem cada uma num canto estamos sempre em sintonia. E teve fim a adolescencia.
Agora, na facu não sou madura, sou segundo as aulas de Saúde Coletiva "adulta jovem". Fiz amizades que no início pareciam bem distantes dos meus pensamentos, mas com o passar do tempo uma foi lapidando a outra de forma que agora vivemos em uma harmonia, desde que nenhuma esteja de TPM... Hehehe... Espero que essas amizades desta minha fase durem tanto como as outras.
Este texto é apenas para dizer que todos vocês lembram as fases da minha vida e não é só por isso que quero estar perto de vocês, mas sim porque vocês me fazem muito bem! Amo vocês todos meus amigos! ^^

Isso que dá assistir filme dramático...