quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Tiro certo, no alvo errado

Olá caros leitores!

Após mileniosos meses sem escrever eu resolvi dar as caras de novo, aproveitando o ócio de um dia chuvoso.

Aos que me conhecem sabem que eu não sou uma garota cheia de frescurites e prefiro conversas francas sem muitos rodeios, por outro lado - como boa mulher que sou - tenho um lado que ainda preserva um romantismo ou pelo menos uma gentileza masculina.

E para que comecei este preâmbulo? Simples, para contar-lhes um fato que me ocoreu algumas semanas atrás. Conheci um moço há muitos meses atrás - bote meses atrás nisso - e por um acaso ficamos recentemente (bom eu considero um beijo como um fica, me chame de piegas se quiser). Depois começa-se o processo de paquera-manutenção: mensagem daqui, ligações de lá e um emailzinho, pois na era digial ninguém é de ferro.

Tudo estava indo bem até que o ser em questão dá uma pisada de bola e me dar um bolo; via de regra eu já teria mandado o rapaz "às favas" (modo elegante para não por nenhum xingamento aqui) e seguiria a minha vida de boa. Maaaaaas, resolvi dar uma segunda chance (tudo por causa de um filme que ensinava a perdoar o próximo). E, sem querer, confesso: dei um bolo no menino (tá, não foi tão sem querer assim mas precisei socorrer uma amiga, então entre um piso de areia de alguns meses e um piso de concreto de 6 anos preferi a segunda escolha).

Mais um momento de contrariar a minha natureza: pedi desculpas pelo bolo - atitude que da outra parte eu não tive quando fui "bolada" - e marcamos de sair. Aliás, o combinado foi este, mas de repente o menino resolveu mudar os planos e "queria me ver na minha casa". Preciso dizer o que isso significa? Acho que todos aqui já tem maldade suficiente nos coraçõeszinhos para entender. "P" da vida disse que não e encerrei o assunto.

Ao desabafar com um amigo ele me disse que "não vê nada de mais com um convite para o sexo". Parei para pensar na frase dele, realmente nos dias de hoje não vejo nada de mal nisso, tá tudo tão moderno que cada um faz o que quer da vida. Porém, todos os homens se intitulam caçadores, então deve-se esperar o que de um bom caçador? Bom senso e mira. O que este garoto não teve. Não tô dizendo que sou uma virgem pura, mas também não achei minhas partes pudendas no lixo para que elas valham tão pouco (um beijo e um segundo encontro na minha casa? Tenha santa paciência, num rola nem o velho jantar ou ida ao cinema?). Certamente esse deve ser o modus operandis dele, pois estava muito seguro que ia obter sucesso, então só posso concluir isto:

1 - Para ele a mira estava certa, pena que o alvo era errado
2 - Jamais assista filmes de perdão e redenção e ponha-os em prática com o primeiro 'retard' que apareça
3 - Jamais contrarie a sua natureza

E fica a dica aos rapazes: dêem uma boa sondada no terreno antes de fazer um convite desses, mulher pensa em intimidades tanto qanto vocês, mas é ELA quem vai dar as dicas de que tu podes avançar ou não, na hora certa. Não é difícil nos agradar, basta saber a hora certa de agir.

Beijos e mordidinhas, caros caçadores! ;)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Espelho, espelho meu...

Olá caros leitores,

Hoje eu vou falar de um assunto que incomoda especialmente as mulheres, embora alguns homens já tenham se despertado para tal fato: Vaidade.

Quando eu estava num ônibus certa vez eu ouvi duas moças conversando, falando sobre tratamentos de beleza e uma tinha cabelos cacheados como o meu (e não deixei de reparar que o dela estava bem hidratado e arrumado) e a outra que era da Ditadura da Chapinha perguntou se o cabelo da outra era natural. O diálogo transcorreu mais ou menos assim:

- Seu cabelo é cacheado assim ou você faz alguma coisa?

- É natural, sim... Não uso chapinha nem baby-liss para modelar!

(Neste momento eu me pergunto: por que isso não acontece com o meu também? Holy Shit!)

- E o que você faz para ele ficar assim domadinho?

- Hidrato com um "EsbrebousNebrosMaoTseTung" de um creme lá 2x/semana e faz Selante de Vinho uma vez por mês (eita, não sabia que embebedando o cabelo ele ajeitaria. Hum... Danadinha). E também enrolo ele no dedo e deixo secar!

- Ah! Então seu cabelo é assim porque você enrola no dedo! Bem, então ele não é tããããão natural assim...

A outra meio envergonhada tratou de mudar de assunto e falar de esmaltes. E para o meu deleite eu pude descobrir que num era só lavar e deixar o vento secar, tinha que ter trabalho árduo. Coisa que eu não estava tendo no momento com os meus.

A bem da verdade não estou aqui para falar de cabelos chapados ou cacheados, mas sim da vaidade. Mas é tão abrangente que eu poderia acabar com os caracteres permitidos neste texto. Por exemplo poderia falar do medo da garota de assumir que o cabelo era fake, do seu regozijo em falar que cuida mais do cabelo do que talvez de outros afazeres, poderia fazer apologia e dizer que ela está certa mesmo e em contra partida poderia criticá-la por achar uma atitude fútil e blá blá blá...

Por mim, cada um faz o que bem entende do seu corpo... Afinal, ele é o seu templo, então que o adapte para se sentir da melhor forma possível. Aí, é que a estética entra. Um retoque aqui, uma malhada de lá não faz mal a ninguém. O problema é o exagero, isso que estraga tudo (sempre). Além de me deixar seriamente preocupada.

Por exemplo, eu fiquei sabendo - bem alienada do mundo por causa dos estudos - que a Sheyla Hershey (modelo brasileira que colocou 3,5L de solicone em cada mama) teve um problema de infecção bacteriana nas mamas implantadas e poderá perder o implante, bem como retirar o tecido mamário. Eu até entendo a realidade da moça, provavelmente ela deve ter sido uma desprovida de busto tanto quanto eu e quis dar uma turbinadinha... Deve ter começado com uns 200mL e ai foi aumentando, aumentando, aumentando... Até chegar aos 3,5L... Agora eu pergunto: 3,5L? Precisava realmente de tudo isso? Até que ponto esta vaidade maluca vale a pena? Causar dificuldade respiratória, má postura e dores nas costas, além de ... Sei lá deve atrapalhar numas coisas beeeeeem interessantes (papai em mamãe sem beijinhos provavelmente...). A troco de quê? Aparecer no guiness! É claro!

O problema, como eu disse, não é a Vaidade. Temos que cuidar do nosso corpinho, para ele durar muito e bem por anos a fio. O problema é o descontrole. E este descontrole faz o indivíduo perder a lógica e o pensamento objetivo. O que ele vira? Primitivo! A pessoa se mira tanto em ter implantes cada vez maiores e lábios mais carnudos que me lembra muito aquelas esculturas da era da pedra (não me pergunte se pedra lascada ou polida) que as mulheres eram representadas com mamas, barriga e coxas exageradamente grandes. Será que estas mulheres só prestaram atenção nisso na aulda de História? Sabe como é, né, isso é dado no início do ano letivo... Quando ainda temos saco de ouvir...

Por causa deste pensamento as mulheres vão se multilando! E rola aquela coisa de status competitivo do tipo: "meu peito é maior que o teu! Minha boca (de pato) é maior que a tua!". Coisa de criança. Novamente: Primitivo. Nem preciso comentar sobre anorexia e bulimia, não é? Garotas chegando no auge da perda da razão - nem preciso colocar a palavra Primitivo aqui... Ops! Saiu... - para ficarem que nem gravetos, chegando ao ponto de terem seus ossos finos como papel, seus músculos murchos, seus dentes caírem e não mestruarem. "Por quê?". Oras porque "a Barbie não mestrua, é magra e feliz!"

Eu preciso de lábios para basicamente comer e beber. Não para exibí-los como se tivessem sido picados por um enxame de abelhas africanas! Preciso de minha barriga como reserva de gordura para fabricar hormônios, não para ser portadora de úlceras e síndrome de má absorção. Que que tem de mal se teu busto cabe numa camisa P?! Ela precisa caber numa extra-mega-ninja GGG, só para tu te pareceres com uma personagem da Marvel? Acorda, garota, aquilo é tinta!

Beijos e Mordidinhas!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Férias (?)

Olá caros leitores!

Acho que agora me veio um fio de idéia para escrever sobre alguma coisa interessante.

Parece coisa de primário, porém hoje vou falar sobre férias... Nada mais justo afinal hoje é dia 29/06 e a maioria de vocês deve estar arrumando ou, se não, de malas prontas! Que beleza! Alguns viajam e outros ficam relaxando na própria cidade.

De pronto eu tenho três férias das quais eu me lembro: quando tinha 11 anos e fui para os EUA. Gente do céu que outro nível! Eu - que saí de uma cidade na época bem bagunçada - me deparei com um lugar onde as ruas eram limpas e existiam calçadas para os pedestres. Achei isso a 8ª maravilha! Quando voltei de lá, deixei de ter preguiça de jogar o lixo no lixo. Primeira lição aprendida! (Afinal ter calçadas indescentes não é falha apenas na minha cidade)

As segundas férias foi quando viajei para Fortaleza, ou melhor Aquiraz. Tinha 13 anos na época. Lá é um lugar muito bonito e fiquei num hotel mais ou menos perto da praia (2km de caminhada). Que gracinha que era a cidade! Pequena, de certa forma limpa e muito tranquila. Como eu nunca tinha entrado em água do mar resolvi arriscar (gente pobre é foda)... Para quê? Levei um caldo que me lembro muito bem até hoje: um misto de água salgada e areia entrando goela e nariz abaixo! Terrível! Por sorte tinham umas poucas pessoas ao redor que me viram pagar este mico! Outra lição aprendida: não brinques com água do mar a não ser que tenhas extrema propriedade disso, ou suas vias aéreas vao PÔR água abaixo.

A terceira foi quando eu voltei para Macapá após 06 meses de "asilo estudantil" em Ribeirão Preto. Estava com 17 anos recém-completos. O coração batendo forte somado ao vôo mais lerdo que já peguei na vida, eu cheguei na minha cidade! Ao descer da aeronave eu pude perceber o conceito de "umidade do ar", minhas vias aéreas abriram e minhas pupilas dilataram. "Como era bom estar em casa!", pensei. E lá estavam muitos amigos para me recepcionar...(Re)aprendi que velhas amizades não podem ser apagadas, não importa se estou longe 3 ou 3.000km.

Pode parecer bobagem, mas sempre temos o que aprender na vida mesmo com algo banal como um passeio ou umas férias. Portanto, caros leitores, façam as suas valerem a pena. Nada de ficar entocado em casa olhando para o teto, vá sair da toca, pegar sol (nos horários permitidos e com protetor), namorar, ler um livro ou começar academia... Vocês sempre vão tirar algum ensinamento disso.


Beijos e mordidinhas!

domingo, 6 de junho de 2010

Post em branco

Caros leitores,

Não consigo! Não consigo atualizar o meu blog... Não me acontece nada, nenhuma idéia, nem se quer o sopro de uma ninfa para me dar o fio da meada. Tentei escrever de política, o filme do cinema, meu feriado, da balada que fui cantada por mais de 08caras... Mas enfim, nada me apetece.

Imagino quem tenha que viver das letras e aparece repentinamente a Síndrome da Tela em Branco. Piora quando o prazo vence amanhã.

RAIOS! (Para não falar um palavrão maior e meu blog cair na censura) Desisto!!!

Frustrante, mas hoje será um Post em Branco.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Mãe por 30 minutos...

Olá caros leitores!!

Após ter recolhido as teias de aranha de meu blog volto a postar novamente! Ufa! Estava sentindo falta de escrever, no entanto não tinha nenhum tema que fosse ao ponto de me chamar a devida atenção!

Aproveitando a semana que antecede o fim de semana do dia das mães, nada mais justo falar sobre elas... As mulheres que passam entre 38 a 42 semanas (em média) carregando nós, como fetos, para depois nos expulsar do ventre após penosos 10cm de dilatação – perdão, caros leitores, passar pela Ginecologia/Obstetrícia pela facul me deixa assim. Após o parto elas deixam de serem donas de si para serem donas de um novo ser vivo, deixam de ser mulher para ser a “mãe que padece no paraíso”.

O engraçado é que mulher já padece no paraíso muito antes de ser mãe. Usamos alto alto, espartilho – hoje substituída pelas cintas de compressão porém o grau de tortura é o mesmo - e maquiagem. Lutamos por cargos com os homens, ganhamos e trabalhamos com salários menores. Em casa, temos que ser “a boa esposa”... Padecemos no mundo dos negócios e no mundo dos amores. Embora algumas famílias já adotem um sistema mais igualitário de tarefas, via de regra é assim que funciona para nós, mulheres.

E o próximo passo é ser mãe. Além de morrer tentando voltar ao corpo pré-gravídico, elas voltam ao salto alto, espartilho e maquiagem. Voltam ao emprego, voltam para o lar... Como dar conta? A sociedade exige tanto da mulher para que seja “Super- Mulher + Super- Profissional + Super-Mãe” que é humanamente impossível em 24 horas ela ser tão super. E ai vem a escolha: onde ela será super e onde ela falhará?

Algumas escolhem o lado super-mulher e escolhem (conscientemente ou não) se fracassarão como mãe ou com profissional... Outras escolhem ser super-mãe... Porém eu me deparei desde que comecei o meu curso de G.O. com a Super-Profissional + Super-Mulher... A mulher é Phodda: cabelo arrumado, maquiagem bem feita, tratamento estético em dia, sapatos de tirar o chapéu (trocadilhos... trocadilhos...). Alguns acham ela arrogante, prepotente... Realmente ela não é nem um pouco “Lady” para falar as coisas, é curta e grossa; bem ao estilo Sem -Cerimônias - Para - Tragédia, mas a mulher sabe e sabe muito! De colocar médicos residentes (e eu muitas vezes) no miudinho quanto a dedicação ao estudos. Sentia uma raiva de ser chamada a atenção, mas ao mesmo tempo admiro muito essa mulher. Estranho, né? Levava pito, mas parecia que estava levando um puxão de orelha de... Mãe!

Ela “deixou” o ambulatório que ministrava com a gente (na verdade ela não é mais chefe, então não tem mais as obrigações de chefe, todavia aparece por lá sempre que pode). Eu achei estranho ela que parecia ter uma dedicação ímpar sem mais nem menos largar tudo. Quando hoje estava passando um caso de Ginecologia para ela e perguntaram por qual razão deixou o ambulatório e ela disse: “meu filho falou numa auto-biografia da escola que a mãe só tinha 30minutos por dia com ele, então resolvi colocar as prioridades antes”.

Confesso que fiquei chocada com a frase, por outro lado eu entendi e comecei a pensar na minha vida daqui uns anos: casada, bem sucedida (se deus quiser) e mãe. Será que eu vou precisar de uma redação para mudar meu foco de Super-Mulher e Super-Profissional e me dedicar ao lado Super-Mãe? Sem querer, esta professora me ensinou mais uma lição.

Beijos e mordidinhas, caros leitores!

domingo, 21 de março de 2010

O Corpo

Olá caros leitores!

Hora de limpar as teias de aranha do meu bloguinho... Mais uma vez...

Engraçado que apesar do tempo que fiquei ociosa não tinha vontade de ficar na frente do computador, tinha outras coisas melhores para fazer fora dele.

Mas um dia nesta semana comecei a cair em meus devaneios quando cheguei uma conclusão: só reparo no meu corpo quando quero mudá-lo. E mudá-lo sempre por questões estéticas. Nunca parei para de fato apreciá-lo. Não, caros leitores, vocês não verão aqui o prelúdio de literatura erótica. Apenas uma opinião.

Hoje completo 8 dias de uma cirurgia de apêndice - Apendicectomia. E nestes dias que estava operada nunca parei para, de fato, pensar que nosso corpo é perfeito e funciona bem, graças ao sistema nervoso autonomo e blá blá blá. Ter um corte de 4,5cm no meu abdomen fez eu perceber que preciso dele íntegro para levantar da cama, caminhar com minha postura altiva e até falar em voz alta. Além de 30 milhoes de funções que não vou falar aqui. E que meu corpo está bem do jeito que está, uma celilite aqui, estrias dali... Porém todas as funções internas estão funcionando perfeitamente!

Comecei a analisar a questão da dependência. Graças a minhã mãe tive um pos operatorio maravilhoso. Mas fico pensando: e se eu estivesse só? Minhas amigas certamente ajudariam, mas não estariam "em sacerdócio" para me ajudar a me levantar da cama por exemplo. E fiquei pensando nas pessoas acamadas, que dependem da boa vontade do próximo que nem sempre está com boa vontade. Comecei a pensar no meu ambiente de trabalho, numa enfermaria - ou melhor enferNaria - que muitos "profissionais" não conseguem segurar a barra e quem paga o pato é o paciente. Percebi que ninguém está de fato sozinho, ou como diria a frase de uma amiga "eu me basto" nem sempre pode ser aplicada...

Pensei, pensei, pensei... E escrevi este post. Mas o que quero dizer com ele? Nem eu sei!

Um desabafo, talvez...

Beijos e mordidinhas, caros leitores!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Felicidade: conceito individual ou universal??

Olá caros leitores,

Hoje pela manhã estava em casa com meus devaneios e comecei a pensar no significado de algumas palavras e dentre elas me surgiu o conceito de felicidade. Peguei o "Pai dos burros" para saber o que ele achava e eis que exprime: " 1- qualidade ou estado de feliz. 2- bom êxito; sucesso". Não satisfeita (pois assim como eu, o Aurélio tem dficuldade de falar de sentimentos), fui buscar no Wikipédia e leio isto: "A felicidade é uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento ou satisfação até à alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem ainda o significado de bem-estar ou paz interna(...)"

Não, ainda não fiquei feliz com os dois conceitos e comecei a levá-lo ao campo real, das relações humanas. O engraçado que o mundo todo deseja um conceito de felicidade universal, onde todas as pessoas possam ser felizes e por conseguinte teriamos então a paz interna - ou "a paz mundial", como diria Miss Simpatia.

Mas dai eu viajei mais ainda e pensei, se cada um de nós fossemos uma célula, para formar o tecido todo que é o mundo, deveriamos querer basicamente as mesmas coisas. Então porque eu me felicito em passar de ano e o outro de largar a escola? Eu me contento com um mundo sem guerras e as empresas armamentistas , não? E extendo ainda mais... Por que, então, no começo de um relacionamento falamos "nós somos felizes" e quando terminamos "estou em busca da MINHA felicidade?

Seria então felicidade um conceito velado do egoismo? Não sei... Talez morra sem resposta. E tu achas que felicidade é universal ou individual?

Beijos e mordidinhas, caros leitores!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Menino Frango

Olá, caros leitores!

Peço-lhes desculpas pelo atraso em postar, tive alguns problemas com minha internet e somado ao fator preguiça e o fator faculdade fiquei milenios sem postar. Idéias não faltam - aliás este tema até furou a fila - mas era a preguiça mesmo!

Bom, como tem aquela história de que 2010 será diferente comecei a pôr em prática algumas promessas já quase esquecidas na virada de ano. Uma delas foi voltar a academia, já um ano parada. Confesso: não foi nada fácil, foi preciso pai, mãe e uma calça não fechar para eu tomar consciência da dimensão do problema. Enfim depois da matrícula feita e ainda não me sentir no meu ambiente "marombeirístico" (olha o neologismo ai gente!) resolvi dar uma bizoiada (e essa é resgatada das cinzas) no ambiente...

Umas minas com corpos que eu teria que voltar a minha fase de marombeira-mor e malhar 4h/dia, outras gordinhas, as corajosas (as que tem um bucho de egua parideira e vão com topzinho..) e as apeladoras (num tem um pingo de gordura no corpo e vai para a academia de blusa colada sem top, só para arranjar um marido por lá).

E o meu alvo principal: os homens! E tem para todos os gostos: modelos compactos, os altões, os morenões ... Mas o que muitos deles tem em comum é que eles se encaixam numa categoria quase UNIVERSAL (é, ta quase virando religião também) a chamada Menino Frango. O que cargas d'água seria isso??

Menino frango é aquele que malha insisentemente do umbigo para cima, ganhando tanquinhos-de-lavar-calcinha maravilhosos; bíceps, tríceps, trapézio e grande dorsalis espetaculares... Porém quando olha-se para baixo que decepção, parece um garotinho franzino de 12 anos. Mesmo os que foram agraciados com pernas naturalmente grossas eles malham os braços e as pernas ficam molengas, totalmente desproporcional ao conjunto da obra.

Caros leitores masculinos, ao analizarmos um homem - assim como vocês - lançamos olhares da cabeça as pés e isso inclui sim "medir" a proporção dos ombros com o resto. Homem Frango dá a impressão de que as canelas vão quebrar a qualquer momento por não aguentar o peso dos ombros. E, que pena, só ficam bonitos em calça jeans...

Espero que tenha-me feito entender, se querem atrair mais olhares e terem maiores opções no guarda roupa: malhem do umbigo para baixo também, nós mulheres também precisamos olhar um belo corpo como um todo e não pela metade!!

Beijos e mordidinhas, caros leitores!