sábado, 27 de junho de 2009

Transe Musical

Olá caros leitores,

hoje encontro-me com dificuldade para iniciar meu texto, resquícios de euforia da noite anterior... Mas olha só! Já comecei!

Passada a parte da dificuldade, contar-lhes-ei o que aconteceu! Ontem eu fui no show da Vanessa da Mata aqui em Ribeirão Preto, na 9ª Feira do Livro. Tive muita sorte, dois fatos aconteceram comigo: consegui uma vaga ótima de estacionamento grátis e consegui um lugar "próximo" ao palco (dava para vê-la nitidamente -graças a minha sandália de plataforma - mas não tão de perto).

Espera... Espera... Espera... Oh infindável espera de cerca de 30 minutos. E ela chega, linda, poderosa, com presença de palco incrível e... Um belo vestido vermelho! Meu coração disparou, me deu falta de ar, vontade de chorar! "Tudo junto e misturado". Sensação que há muito tempo não sentia e mais para frente neste post falarei... Voltemos a Vanessa! Ela estava encerrando a sua turnê "Sim" pelo Brasil e estará viajando para a Europa e só voltará em Agosto (espero que não seja a gosto de Deus), por isso cantou música de seus vários cd's e eu cantando junto com ela! Os "Fãs" ao redor ficavam me olhando por eu saber todas as músicas e eles só as mais famosas... Engraçado, por que então ficam na frente do palco? Tolhendo um verdadeiro fã de ficar mais proximo de seu ídolo? Status? Para dizer para a galerinha que foi ver o show de perto? (momento de revolta). Pelo menos pude escutar uma menina falar baixinho para a outra: "essa moça do meu lado gosta mesmo de Vanessa da Mata, não tem uma música que ela não saiba! E eu tô aqui boiando!".

Após esta massagem no meu ego, ele foi às alturas! E minha voz para as cucuias! E no meio do show pude perceber um fato: quando gosto muito de um artista eu sinto tanta, mas tanta euforia ao ponto de não lembrar de muitas imagens dele, embora lembre com muitos detalhes como ele cantou. Lembro da Vanessa da Mata chegando, alguns passos de dança, mas muito deletei e não tirava o olho do palco... Algo como um transe musical. A música entra, vibra e a memória sai!

O mesmo aconteceu quando fui no show do Pearl Jam em 2005, lembro de Eddie Vedder cantando, mas não lembro de muita coisa (se bem que este eu não estava tão perto e tive que contar com meus dotes de "pseudo-ex-bailarina" para vê-lo). Cantava, o coração disparava, só faltou-me a falta de ar e a vontade de chorar! Esta foi a primeira vez que eu sentia uma euforia tão grande em show. Mas nada comparável a de ontem.

Outra coisa: nestes momentos eu estou sempre sozinha (fui nestes dois shows By MySelf, loucura, não?), mas calma, caros leitores, pois me sinto muito bem, livre!

No entanto, para a minha próxima meta (seria a última?) eu não poderei ir sozinha, pois a vontade de vê-los está acumulada há mais de 10anos e não sei a que ponto vou poder me segurar: Aerosmith. Neste eu acho choro, grito, enlouqueço! E sei lá mais o quê! Só tenho medo de não me lembrar de nada... Mentira... De todo o caso lembraria como as músicas foram tocadas... Sempre...

Beijos e mordidinhas, caros leitores!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Primeiro Beijo

É, eu sei, queridos leitores... É clichê, contudo a data pede e nada mais justo um post sobre romance(s)...

Como não tenho namorado, não posso fazer declarações melosas escritas num português rústico - meu "amorXinho", por exemplo - então, minha opção é voltar ao passado, seja ele remotíssimo ou recente.

Hoje, num breve momento de devaneio, faço uma análise sobre a minha vida amorosa. Penso nas pessoas com quem já me relacionei; umas com raiva, outras com indiferença e a maioria com saudades, essas últimas em particular pude perceber um fato curioso: com todas o primeiro beijo foi emocionante... Posso dizer que estes são "os poucos e bons" que se sobressaíram. É claro, sem desvalorizar o meu primeiro beijo de verdade (que diga-se de passagem foi desastrosamente delicioso... E que lembro com carinho e risos)!

Os rapazes que marcaram e sinto saudades - afinal todos marcam me para o bem ou para o mal - eu sempre quis beijá-los, seja a espera de um mês, um ano ou no exato momento que meu olho bateu neles. E dificilmente me arrependia da escolha. Não que eu não quisesse beijar os outros, porém nestes em particular a vontade era mais pronunciada...

Acho melhor falar baixinho para eles não ouvirem... Mas, sim, eu os beijaria de novo, de novo e de novo... Pena não ter dado certo, no entanto as boas lembranças estão aqui. "Para me consolar ou para me atormentar?!". Talvez as duas... Me consolam ao lembrar eu ter me relacionado com rapazes muito legais e tive momentos maravilhosos, me atormentam por eu pensar o porque de não ter dado certo... E agora o que faço eu com esta confissão, caros leitores? Olhar o passado é bom, mas não hei de me prender somente a ele. Se ficarei só ou muito bem aconpanhada não vou perder meu sono por isso, não agora, não hoje...

Esta é conversa para outros carnavais, ou melhor, outros dias dos namorados...

Beijos e mordidas, caros leitores!